Há dois anos, a empresa de benefícios Pluxee (antiga Sodexo) adotou uma plataforma inusitada: o Happiness Index, um recurso que se apoia na neurociência e na inteligência artificial para ajudar organizações a medir a felicidade e o engajamento de seus funcionários. E considerou o resultado um sucesso – daí a decisão da empresa de disponibilizar o “índice da felicidade” a seus clientes no Brasil.
E chegou a hora. A Pluxee levou a novidade ao público pela primeira vez no CONARH: o maior evento de recursos humanos do país, que aconteceu em agosto na zona sul da capital paulista. “Quisemos fazê-lo porque sabemos que o RH precisa [e está tentando] ser cada vez mais estratégico e encontrar ferramentas que ofereçam dados úteis e comparáveis”, explica Fabiana Galetol, diretora executiva de Pessoas e Responsabilidade Social da empresa.
Bem-estar é estratégico
O diferencial do Happiness Index, segundo Fabiana, se dá pelo fato de que a maioria das plataformas que facilitam pesquisas internas consideram o engajamento, mas deixam o bem-estar dos colaboradores em segundo plano. Só que esse fator é essencial para os negócios: um estudo da Universidade de Oxford, por exemplo, já mostrou que pessoas felizes no escritório são 13% mais produtivas.
Para medir a felicidade dos profissionais, os criadores do índice se baseiam em quatro elementos: a segurança física e psicológica que o ambiente de trabalho oferece; a liberdade que os trabalhadores sentem no escritório para serem autênticos; a qualidade dos relacionamentos dentro das equipes; e o reconhecimento que os funcionários sentem pelo que estão fazendo todos os dias.
Fabiana Galetol defende: os resultados das pesquisas, sempre anônimos, trazem insights importantes para o desenvolvimento das liderança – e ajudam a traçar planos de ação mais assertivos no geral.
Este texto faz parte da edição 94 (outubro e novembro) da Você RH. Clique aqui e confira outros conteúdos da revista impressa.