No 23º episódio do RHadioCast, publicado nesta segunda (26), entrevistamos uma autoridade quando o assunto é gestão de pessoas: Luiz Eduardo Drouet, presidente da seccional São Paulo da Associação Brasileira de RH (ABRH-SP). Durante o bate-papo, ele contou sobre sua trajetória profissional, explicou as iniciativas da organização e discutiu temas relevantes para o futuro do trabalho, como inclusão, propósito e flexibilidade.
Caso você não esteja familiarizado, o objetivo da ABRH é contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de recursos humanos, promovendo eventos que discutem desafios e tendências da área, organizando grupos de estudo e oferecendo programas de mentoria. “Nós acreditamos que, dessa forma, podemos contribuir com o desenvolvimento de todo este ecossistema [o mundo corporativo] e gerar um impacto positivo na sociedade”, afirma Luiz Eduardo.
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Futuro do trabalho
Durante a entrevista, Luiz Eduardo defendeu: “Não podemos pensar em um futuro do trabalho que não seja mais diverso e inclusivo”. É fundamental, por exemplo, que as empresas e os profissionais de RH considerem o fato de que, cada vez mais, por necessidade ou escolha, as pessoas vão parar de trabalhar mais tarde na vida.
Hoje mesmo há organizações cujo quadro de colaboradores tem cinco gerações. Como acolher e atender às demandas de funcionários com idades tão diferentes? “A flexibilidade tem sido uma resposta às necessidades de diferentes gerações no mercado”, afirma Luiz Eduardo. “Por isso se tornou um tema central para as empresas [nos últimos anos].”
O presidente da entidade também defendeu a inclusão como agenda estratégica – não apenas sob a perspectiva do capital humano, mas também de responsabilidade social – e discutiu o uso da inteligência artificial (IA) no RH. “Essas tecnologias têm o potencial de fornecer mais tempo para o RH ocupar um lugar estratégico, realizando tarefas mais críticas e reflexivas.” Luiz Eduardo lembrou a máxima de que “você não será substituído pela IA, mas por alguém que aprendeu a usar IA”.
Ele também argumentou que, nos últimos anos, as discussões de eventos nacionais e internacionais de recursos humanos ficaram muito parecidas. Uma declaração semelhante a outra, do presidente nacional da ABRH, Paulo Sardinha: ele afirmou em entrevista à Você RH que a qualidade do trabalho de recursos humanos no Brasil não deve nada ao que há de melhor no exterior.
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