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Os principais dilemas de quem trabalha no modelo híbrido

Para 43% dos entrevistados de um estudo, é preciso ir ao escritório sempre que o gestor estiver na empresa, por mais que não exista essa regra

Por Redação
Atualizado em 16 set 2022, 16h44 - Publicado em 13 set 2022, 14h32
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    trabalho híbrido já é uma realidade para a maioria dos entrevistados para o estudo O Futuro do Trabalho no Brasil, realizado pelo Google Workspace e pela consultoria IDC Brasil. Segundo o levantamento, 85% dos profissionais já têm um modelo de trabalho definitivo. Dos 1.258 entrevistados entre abril e junho de 2022, 56% disseram atuar em formato híbrido. Profissionais que trabalham 100% remotos somam 19%, e totalmente presencial, 25%.

    Apesar da ampla adoção, a pesquisa também mostrou que o modelo traz desafios. O híbrido trouxe a possibilidade de todos poderem se conectar às reuniões de diferentes formas e lugares. Mas, para 73%, os encontros são muito melhores e mais inclusivos quando todos participam da mesma forma, seja em uma sala de reunião física, seja por videoconferência.

    Outro desafio é lidar com as obrigações sociais que não foram ditas, mas que geram desconforto. Um exemplo disso é que 43% sentem que devem ir ao escritório sempre que seu gestor estiver na empresa, por mais que não exista essa regra.

    O período de isolamento foi ruim, mas voltar ao presencial, mesmo que alguns dias por semana, foi ainda mais difícil para 41% dos entrevistados, já que a volta não foi apenas ao escritório, mas à convivência com os outros. Por isso, o híbrido não resolve totalmente o desafio de construir relações — 46% afirmaram ter dificuldade em construir relações com novos colegas de equipe e com pessoas de outras áreas quando se trabalha somente alguns dias no escritório. 

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    E, para que o modelo híbrido tenha sucesso, 62% afirmaram que novos funcionários devem trabalhar mais dias no escritório durante a integração. Além disso, o estudo lançou luz para a importância de preparar funcionários mais jovens para desenvolver autonomia, já que 23% dos que têm de 18 a 25 anos declararam não conseguir separar tão bem as atividades pessoais das profissionais.

    Insatisfeitos com seus modelos

    Ainda segundo o estudo, 41% dos entrevistados têm vontade de mudar de modelo de trabalho. Entre os que estão em modelo totalmente presencial, 65% trocariam de emprego para trabalhar de forma híbrida. Entre aqueles que estão em modelo totalmente remoto, 54% mudariam de emprego. Já o modelo híbrido parece ser mais bem aceito: 73% que estão nele reconhecem que é a melhor opção. 

    Segundo Alberto Zafani, líder de vendas do Google Workspace no Brasil, os profissionais já aprenderam que existem mais de um modelo de trabalho e que cada um traz benefícios e desafios diferentes. Um modelo de trabalho que se alinhe às suas preferências passa a fazer parte dos motivos para permanecer em um emprego ou na busca por novas oportunidades”, diz Alberto. A modalidade de trabalho oferecida pela empresa foi citada por 36% dos respondentes no ranking de importância na atratividade de um emprego — oferecer um bom pacote de benefícios foi uma prática lembrada por 38%.

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