Desconto de até 39% OFF na assinatura digital
Continua após publicidade

Contratações intermitentes têm crescido com a crise

Desde 2017, com a reforma trabalhista, os trabalhadores intermitentes passaram a ter mais direitos: "é a legalização do antigo bico"

Por Letícia Furlan
29 mar 2022, 13h43
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A

    insegurança econômica vinda com a pandemia da covid-19 fez com que o modelo intermitente de trabalho crescesse. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2020 aconteceram 189 mil admissões nesse modelo. Já em 2021, o número saltou para 271 mil. “Antes desse modelo de trabalho, as empresas contratavam por diária, quando precisavam, de forma totalmente informal. Outras utilizavam as cooperativas, que era algo semi-informal”, diz Arnaldo de Paula, gerente de operações e RH da Allis, empresa especializada nesse tipo de contratação. O executivo afirma que em dezembro de 2020 foram realizados 3.500 chamados para trabalhadores intermitentes por meio da companhia. No mesmo período de 2021, o número subiu para quase 19 mil — durante todo o ano, foram quase 136 mil chamados.

    O modelo intermitente permite que o profissional seja chamado em dias e períodos estratégicos de maior demanda, sobretudo no varejo alimentar e de moda, e também no ramo logístico. Até a reforma trabalhista, aprovada em 2017, não havia um respaldo legal para esse tipo de contratação. Hoje, o funcionário intermitente deve ser contratado com carteira assinada, mas seu salário será proporcional ao período trabalhado, tendo direito a férias, FGTS, contribuição ao INSS e 13º salário proporcional.

    Segundo Arnaldo, a área da moda contrata de forma intermitente porque os picos de venda acontecem aos sábados e domingos e, por isso, não há a necessidade de uma mão de obra sequencial. No ramo logístico, o mesmo acontece: há maior volume de entregas em determinados dias da semana. Já outras empresas podem optar pelo modelo temporário, como é o caso de lojas de varejo que aderem à Black Friday, contratando pessoas de novembro até o Natal.

    Para 2022, a expectativa é que os números se mantenham altos. “Ainda enfrentamos uma instabilidade econômica e, muitas vezes, o empregador não precisa ou não consegue contratar funcionários durante todo o mês. Então, o modelo torna possível a negociação da contratação por demanda”, finaliza Arnaldo.

    Continua após a publicidade

    Quer ter acesso a todos os conteúdos exclusivos de VOCÊ RH? É só clicar aqui para ser nosso assinante.

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 6,00/mês

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.