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RHadioCast: a diversidade racial na Tim é o tema do 21º episódio

Maria Antonietta Russo, VP de RH na companhia, explica como investe na inclusão de talentos negros e defende a importância de D&I para a inovação. Confira.

Por Luisa Costa
29 jul 2024, 18h23
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  • A italiana Maria Antonietta Russo trabalha há 26 anos na Tim. Há cinco, recebeu um convite da empresa de telecomunicações para ajudar a transformar a cultura organizacional… no Brasil. De lá para cá, a vice-presidente de RH se acostumou com a ideia de que um país continental e diverso como o nosso tem suas peculiaridades. Pede, por exemplo, uma atenção ainda mais especial para a inclusão de profissionais pretos e pardos.

    “Diferente do que acontece na Itália, a questão étnica é uma das mais importantes [para os negócios] no Brasil”, afirma a executiva. Porque valorizar perspectivas diferentes é essencial para a inovação – e impulsioná-la era um dos principais objetivos da Tim na epoca em que Maria Antonietta cruzou o Atlântico.

    A VP explica essa questão e conta sua trajetória no 21º episódio do RHadioCast, disponível a partir desta segunda (29) no canal da Você RH no YouTube. Confira abaixo:

    Maria Antonietta explica que, nos últimos anos, a Tim buscou aumentar a diversidade racial nas contratações. Abandonou, por exemplo, pré-requisitos como o domínio do inglês na seleção de candidatos. Em vez disso, passou a oferecer cursos gratuitos do idioma para seus novos funcionários.

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    Mas o cuidado com a inclusão deve aparecer em toda a jornada dos colaboradores. Por isso, a Tim oferece apoio jurídico caso algum funcionário seja vítima do preconceito de colegas ou clientes. Além disso, investe pesado em campanhas para enfatizar a importância da representatividade racial na empresa, segundo Maria Antonietta, que defende a utilização da música enquanto linguagem universal, importante para a conscientização, nessas iniciativas. A última, por exemplo, buscou celebrar vozes negras.

    A executiva também afirma: o segredo para investir em D&I de maneira bem-sucedida é se perguntar, em um primeiro momento, por que a empresa quer fazê-lo não como. Afinal, não basta um projeto interessante. “Você precisa de um propósito genuíno, que nasce na esfera individual e vira coletivo, mas também de um ecossistema favorável a isso”, defende Maria Antonietta.

    Para a executiva, a inclusão não pode ficar restrita a determinado setor ou a determinada política. Ela é responsabilidade de todos. Confira no vídeo completo.

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