“Relatório Modelos de Trabalho: Panorama comparativo entre empresas certificadas GPTW e o mercado.” Como o nome bem diz, esse novo estudo do Great Place To Work, realizado entre junho e julho deste ano, compara como estão os modelos de trabalho entre organizações que contam com a certificação de “grande lugar para trabalhar” com as que não chegaram lá.
E onde estão trabalhando os profissionais no Brasil? Segundo a pesquisa, a tendência de retorno ao presencial foi confirmada. Entre as empresas certificadas GPTW, quase a metade, 47%, já está totalmente no presencial (entre as não certificadas, mais ainda: 51%). E 42% das certificadas estão no modelo híbrido (empate com as sem certificação).
E no remoto? Tem mais gente no home office entre as certificadas GPTW (11%) que entre as não certificadas (7%).
E o estudo foi além do modelo de trabalho. Procurando deixar evidente a diferença entre as empresas com e sem essa importante certificação do mercado brasileiro, listou os benefícios oferecidos pelas organizações. E aí as discrepâncias foram gritantes.
Muito além do vale-refeição
No conjunto mais básico de benefícios, a oferta já foi maior entre as certificadas: plano de saúde, 90% contra 75% das sem certificação; vale-refeição, 88% contra 77%, e vale-transporte, 78% contra 75%.
Mas foi nos benefícios menos padronizados que as distinções chamaram mais atenção.
Seguro de vida: 74% entre as certificadas contra apenas 59% nas sem certificação.
Participação nos lucros: 64% contra 40%.
Programa de saúde mental: 54% contra 34%.
Programa de saúde física: 53% contra 33%.
Flexibilidade de horário: 48% contra 36%.
Auxílio-creche: 46% contra 30%.
“Empresas certificadas pelo GPTW costumam apresentar uma gestão de pessoas mais robusta, justamente por manter uma escuta ativa e contínua em relação aos colaboradores. Ao colocar as pessoas no centro da estratégia, essas empresas estimulam uma gestão mais próxima, permitindo uma participação mais ativa dos seus times”, afirma Daniela Diniz, diretora de Conteúdo e Relações Institucionais do ecossistema Great People/GPTW. “E é justamente por estar mais próxima das pessoas, estimular a participação e ter uma escuta atenta que essas empresas conseguem capturar as novas demandas e anseios dos profissionais, podendo traduzir isso em novas políticas e práticas, incluindo a adoção de diferentes tipos de benefícios.”
Como a executiva diz, empresas com uma liderança mais próxima costumam promover uma gestão mais customizada, identificando melhor o que faz sentido para suas pessoas.