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Afastamento do trabalho por dor nas costas é grande; saiba como evitar

Em 2021, 30 mil profissionais pediram afastamento por causa de dor nas costas. Médico ensina a evitá-la

Por Letícia Furlan
16 ago 2022, 13h27
A foto mostra de cima uma mesa compartilhada por três mulheres que estão sentadas trabalhando. O piso do ambiente é de madeira e alguns vasos de planta estão espalhados por lá.
 (Pexels/CoWomen/Divulgação)
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egundo dados do Ministério do Trabalho, quase 30 mil profissionais pediram afastamento por causa da dor lombar baixa em 2021. Muitas vezes, essas dores limitantes nas costas podem ser evitadas ou apaziguadas com práticas simples. À VOCÊ RH, Daniel Oliveira, médico ortopedista do Núcleo de Ortopedia e Traumatologia de Belo Horizonte, explica como deveria ser a postura ideal para combater o problema. 

Primeiro, é preciso estar atento à curvatura natural da coluna, sempre apoiando a lombar na parte de trás da cadeira, com os pés totalmente repousados no chão, evitando permanecer com eles cruzados. Os braços devem ficar em um ângulo de 90 graus, com o antebraço totalmente apoiado à mesa. E, para não forçar o pescoço, o ideal é que a tela do computador esteja na altura dos olhos. “Para quem está em casa, tudo pode ser adaptado: colocar um travesseiro atrás das costas, um apoio abaixo dos pés, para que não fiquem suspensos no ar, ou livros abaixo do notebook, por exemplo, para que a tela fique na altura correta”, diz Daniel. 

“É necessário avaliar o espaço em que você trabalha, investir em mesa e cadeira adequadas, para ter conforto e manter uma boa postura ao longo de oito a dez horas de trabalho ao dia”, afirma Daniel. Além das questões relacionadas à ergonomia, é importante fazer pequenas pausas e levantar de tempos em tempos.

A prática de atividade física regular é outro fator essencial. As empresas podem oferecer, por exemplo, ginástica laboral. O ideal é que sejam três vezes por semana. “É uma atividade simples de ser executada — com técnicas de alongamento da cabeça, tronco, membros inferiores e superiores e de respiração — e não demanda muito tempo; de 10 a 15 minutos já são suficientes”, diz o médico.

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