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As estratégias da Dasa para diminuir a depressão entre os funcionários

A companhia oferece terapia online gratuita e diminuiu de 100% para 5% o número de empregados com casos severos de depressão

Por Elisa Tozzi
14 jan 2021, 13h57
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  • A saúde mental ganhou mais atenção das companhias durante a crise da covid-19. Não é sem razão. A insegurança sobre a saúde, o temor de perder o emprego ou a renda e o isolamento social são fatores que, de acordo com especialistas, devem elevar o número de casos de doenças psicológicas em todo o mundo.

    Pensando nessa questão, a Dasa, especializada em medicina diagnóstica e presente em todo o Brasil com cerca de 26.000 funcionários, criou o programa Dasa Cuida, voltado para a saúde mental de seus empregados. O projeto foi lançado em 2019, mas ganhou força no ano passado por conta da pandemia. Isso porque 61% dos profissionais da organização são trabalhadores essenciais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus – o que fez com que muitos se sentissem psicologicamente vulneráveis.

    Por isso, a Dasa firmou uma parceria com a plataforma de telepsicologia Conexa Saúde e passou a oferecer atendimento online e gratuito voltado para todos os profissionais da empresa, sejam de linha de frente ou não. A divulgação do programa para o público externo acontece no Janeiro Branco, mês de conscientização sobre saúde mental.

    Mas o pessoal que trabalha com coleta domiciliar ainda ganhou o estímulo de participar de grupos de terapia que auxiliam no enfrentamento de situações de sofrimento. “Os colaboradores responsáveis pelas coletas se depararam com mais um grande desafio profissional. Um lugar inseguro, cheio de dúvidas sobre o risco, com medo de serem infectados e levar o vírus para seus familiares”, diz Venâncio Guimarães, diretor de pessoas e cultura da Dasa.

    Os resultados já estão aparecendo. Quando o programa começou, todos os pacientes diagnosticados com depressão estavam enfrentando graus severo ou extremamente severo da doença. Agora, 58% estão com depressão moderada; 21% com severa; 5% com leve; e 16% estão normalizados. Os casos de ansiedade severa também diminuíram: foram de 58% para 5%.

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