Em um ano, entre o final do primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, o número de estagiários em atividade no Brasil saltou de 642 000 para 877 000, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Atualmente, de acordo com a Associação Brasileira de Estágios (Abres), mais de 60% dos profissionais em atuação no país passaram por um programa de estágio durante sua formação.
Contratar jovens matriculados em ensinos médios profissionalizantes ou em faculdades representa uma série de benefícios. O mais citado é a possibilidade de transmitir valores corporativos, um motivo apontado por 83% das pessoas, como informa uma nova pesquisa da área de Inteligência de Mercado do Programa de Socioaprendizagem do Espro – Ensino Social Profissionalizante, organização sem fins lucrativos especializada na capacitação profissional e na inclusão de jovens no mundo do trabalho. “No Brasil, o estágio é largamente utilizado para acessar cargos intermediários na hierarquia corporativa”, avalia Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro.
E mais: para 49% dos executivos consultados, o convívio entre estagiários e profissionais mais experientes renova toda a equipe, trazendo mais vitalidade, novas ideias para o negócio e pessoas antenadas às novas tecnologias
Foco na diversidade
Se a importância do estágio para as organizações não é questionada, encontrar a melhor maneira de selecionar os jovens com o perfil ideal pode ser um desafio, ainda mais em um cenário em que as áreas de recursos humanos passam por grandes transformações, com os gestores atuando de forma cada vez mais estratégicas – e direcionados para entregar resultados que contribuam para o aumento da diversidade nas organizações. De fato, 47% dos executivos participantes da Pesquisa de Satisfação Empresas 2024 assinalaram que os programas de estágio fazem parte das ações de diversidade e inclusão de suas empresas.
Nesse contexto, desde 2021 o Espro aplica seu amplo know-how de 45 anos dedicados à formação de jovens aprendizes para contribuir também com as empresas na busca por estagiários. Hoje, cerca de 700 companhias no Brasil, dos mais variados segmentos da economia, são parceiras do Programa de Estágio do Espro, que mantém convênio com 8 000 instituições de ensino do país.
Processo eficiente
“Acessamos nosso banco de dados, que é completamente digital e tem alcance nacional, e utilizamos ferramentas de inteligência artificial para atender à solicitação”, explica Saade. Para contratações que busquem fomentar diversidade e inclusão, o Índice de Vulnerabilidade Espro (IVE), desenvolvido pela própria organização, pode ser utilizado na triagem dos estagiários. Se solicitado, o Espro também atua no acompanhamento dos estagiários dentro das organizações.
Segundo a nova Pesquisa de Satisfação, o Programa de Estágio do Espro recebeu uma avaliação média de 4 estrelas, numa escala de 1 a 5, sendo 1 “muito insatisfeito” e 5 “muito satisfeito”. Enquanto isso, os casos de estagiários bem-sucedidos se multiplicam pelo país. “O Espro foi fundamental para minha trajetória profissional. Graças a eles, consegui a vaga de emprego que estou ocupando hoje”, relata, por exemplo, Nathaly Fernandes, moradora de São Paulo (SP), de 18 anos, que iniciou o estágio em janeiro. “Conheci o Espro através de uma recomendação e fiquei impressionada com tudo o que a plataforma oferece. Os processos e as atividades de preparo para o mercado de trabalho são realmente excepcionais.”