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O chão de fábrica da Tigre tem oportunidade de questionar

Engajamento e proximidade com os chefes fazem da empresa atrativa para os profissionais

Por Bárbara Ladeia
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 21 mar 2013, 15h17
Logo da Tigre (Divulgação/)
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Joinville (SC) – Na Tigre, identidade é a palavra de ordem. Em pouco tempo de conversa com os funcionários já fica evidente o orgulho que eles têm em trabalhar na multinacional brasileira líder na fabricação de tubos, conexões e acessórios para construção. Para o time, a principal característica da companhia é a transparência.

O fácil acesso aos executivos da alta gerência e da diretoria gera admiração e os departamentos trabalham com plena ciência de onde a empresa está e aonde pretende chegar. Prova disso é que tanto os empregados das fábricas quanto os dos escritórios têm na ponta da língua as metas mensais e anuais que deverão levar a Tigre aos 5 bilhões de reais de faturamento em 2014.

Para chegar lá, o engajamento das equipes é forte. Os profissionais não se sentem intimidados em cobrar de seus chefes as informações necessárias para apresentar o resultado esperado. “O chão de fábrica questiona o resultado das nossas reuniões com as diretorias”, diz um gestores.

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Graças à capacitação das lideranças, essa troca flui naturalmente. “Todo gestor da Tigre é um braço estratégico do RH”, afirma outro. Esse olhar de equipe contribuiu para boa parte dos líderes ter feito carreira na empresa e conquistado a aprovação do grupo. E existe um processo formal para levar os talentos até os cargos-chave da organização.

É o Sistema de Gerenciamento de Talentos, comitê anual que reúne o portfólio de resultados de cada funcionário, mapeia sucessores e identifica líderes. Os destacados são conduzidos a um plano de desenvolvimento, que conta com cursos, treinamentos e novas responsabilidades.

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O formato de comitê evita que apenas os prediletos sejam beneficiados. Quem confirma isso é um empregado do nível operacional: “Não há espaço para subjetividade nessas decisões”. As chances, no entanto, não chegam com a mesma intensidade à unidade de Rio Claro (SP). Os profissionais de lá dizem enfrentar dificuldades para mudar de posição ou ser promovidos. “Por não estarmos na sede, faltam oportunidades”, diz um deles.

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
Todas as vagas são abertas para o público interno antes de serem divulgadas para o mercado. A empresa também pede que os funcionários indiquem amigos. Alguns empregados sinalizam que a empresa ainda se preocupa pouco com o longo prazo e eles temem ser atropelados pelo avanço da tecnologia.
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