São Paulo (SP) – O ano de 2011 foi marcado não só pela consolidação da operação de compra da Nycomed pela Takeda, no Brasil e no mundo, mas também por mais uma conquista: ser uma das melhores empresas para trabalhar no país em meio a uma meganegociação. O que não é pouco se se levar em conta o período de muitas mudanças dentro de casa.
Uma das decisões já tomadas é que sai de cena o nome Nycomed e entra o da Takeda, marca ainda desconhecida entre os brasileiros, mas, de longe, uma das companhias farmacêuticas mais fortes no Japão e nos Estados Unidos. A estratégia, com a compra, foi justamente ganhar maior presença em países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e dobrar de tamanho em cinco anos.
Ter um novo dono não abalou, porém, a sólida gestão de pessoas já praticada pela farmacêutica. Desde 2008, a empresa utiliza o Balanced Scorecard, um mapa estratégico que resume os compromissos futuros que todos deverão assumir individualmente e no coletivo. Logo após a elaboração e a cada revisão, o mapa é divulgado por toda a companhia.
Além do programa Crescer e Vencer, pelo qual a Takeda dissemina sua cultura e metas, a comunicação é intensificada por meio de reuniões periódicas em todos os níveis. Dessa forma, as atribuições e responsabilidades dos profissionais são definidas junto com os líderes, com a ajuda dos Guardiões do Clima, que têm o papel de alinhar o desenvolvimento individual aos planos estratégicos de cada área.
Esse é, na opinião de muitos, um dos pontos altos da Takeda. “A empresa incentiva o desenvolvimento constante de cada um de nós e cria oportunidades de promoção”, afirma um funcionário. Em 2011, foram realizadas 253 promoções. A preocupação com a formação dos líderes se apoia em três grandes programas: o Pratical Leadership Programme, o Coaching Individual e de Equipes e o Performa (Programa de Desenvolvimento de Carreira para Líderes). Só no ano passado, a companhia investiu 705.000 reais na formação e especialização de seus 150 gestores.
PONTO(S) POSITIVO(S) | PONTO(S) A MELHORAR |
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O programa de participação nos resultados pagou até 3,5 salários em 2011. A empresa oferece horário flexível também para os colaboradores da fábrica. | Existe certo distanciamento na comunicação entre fábrica e matriz, e o plano de saúde fora de São Paulo não é bom, na opinião dos gestores. |