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Estresse, ansiedade, burnout ou depressão? Saiba diferenciar os sintomas

Pesquisa feita com mais de 16.000 brasileiros revela que 53% estão estressados. Saiba diferenciar estresse, ansiedade, burnout e depressão - e proteja-se

Por Elisa Tozzi
Atualizado em 25 Maio 2022, 11h41 - Publicado em 7 jun 2021, 10h00
Imagem mostra mulher jovem sentada no chão e olhando para baixo com ar triste.
 (Pexels/ Anna Shvets/Divulgação)
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Os brasileiros estão com índices altos de estresse e ansiedade. É isso que releva uma pesquisa feita pela OrienteMe, plataforma de terapia online, que ouviu mais de 16.000 profissionais. Segundo o estudo, 53% dos entrevistados estão com níveis altos de estresse, 47% estão com ansiedade e 43% sofrem de depressão.

“Sempre tivemos problemas de ordem emocional, mas com a pandemia tudo isso se potencializou”, diz Renata Tavolaro, head de psicologia da OrienteMe. “A crise da covid-19 causou tensão mental em muitas pessoas. E para aqueles que vivem com ansiedade e depressão, o impacto é severo. Os eventos negativos da vida são o gatilho número um que causa recaídas ou agravamento dos sintomas de ansiedade e depressão.”

Para a psicóloga, as mudanças drásticas que sofremos na rotina também são explicações para o impacto na saúde mental. “O excesso de reuniões, a falta de sociabilização e de relacionamento social também fazem com que o estresse seja maior”, diz a especialista.

Qual é a diferença entre estresse, burnout, ansiedade e depressão?

Segundo Renata, cada um desses problemas tem as suas especificidades. Entenda as diferenças abaixo.

Estresse: é uma resposta biológica normal para eventos que fazem você se sentir ameaçado. No entanto, a permanência deste estado de alerta pode acarretar sintomas físicos, como: taquicardia, respiração acelerada, sudorese, aumento da pressão arterial, entre outros.

Burnout: é um estado de estresse crônico que leva à exaustão física e emocional, muitas vezes com sentimentos de ineficácia e falta de realização.

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Ansiedade: é uma reação considerada normal a situações estressantes que estão por acontecer. Mas, em alguns casos, ela se torna excessiva e pode causar problemas nas situações de cotidiano das pessoas, tanto na vida social quanto na vida profissional e pessoal.

Depressão: é um sentimento de tristeza suficientemente intenso para afetar o desempenho de funções e/ou reduzir o interesse ou o prazer em atividades, é como se a vida perdesse o colorido. É possível que surja depois de uma perda recente ou de outro acontecimento triste, mas é desproporcional em relação ao acontecimento e se prolonga por mais tempo do que seria normal.

O que fazer para lidar com esses problemas?

“Existem algumas dicas simples que podem ajudar as pessoas a superar este momento tão desafiador e conquistar um equilíbrio emocional”, diz Renata. A psicóloga indica os cinco passos abaixo para cuidar da saúde mental.

1. Autoconhecimento
Processo onde a pessoa faz uma viagem interior e entende quais são suas potencialidades e seus pontos fracos a serem desenvolvidos. A partir do autoconhecimento, a pessoa pode gerenciar suas emoções e aprender a lidar de forma mais resiliente com as situações que a vida lhe impõe.

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2. Cuidado com a alimentação
A forma como você se alimenta tem impacto direto na sua saúde e o nutricionista tem papel fundamental para que você faça boas escolhas.

3. Atividades físicas 
O exercício físico contribui para manter a oxigenação do cérebro, além de favorecer a produção de endorfina, substância responsável pelo bem-estar.

4. Manter o sono em dia
Ter uma boa noite de sono é fundamental para o bom funcionamento do cérebro.

5. Terapia
Ao perceber dificuldades em lidar com os sentimentos e emoções, procurar um profissional da área de psicologia pode ser o primeiro passo para a mudança. Esse profissional usará técnicas e intervenções baseadas em evidências para conduzir o paciente ao autoconhecimento. Isso motiva a pessoa a ver outras perspectivas e a ter outros comportamentos e pontos de vista.

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