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Covid longa pode durar mais de um ano. Veja os sintomas

Estudo da Fiocruz Minas mostra que 50% dos diagnosticados com a doença apresentaram sintomas persistentes após a fase aguda da infecção

Por Redação
Atualizado em 27 jan 2023, 10h31 - Publicado em 15 jun 2022, 06h41
Imagem mostra um homem branco, sentado em uma mesa em frente a um notebook, com a mão na cabeça com jeito de preocupado
 (Pexels / Andrea Piacquadio/Divulgação)
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etade das pessoas diagnosticadas com covid-19 apresenta sequelas da doença por mais de um ano após a fase aguda da infecção, indica um estudo da Fiocruz Minas. Mesmo quem esteve assintomático pode desenvolver o problema. A pesquisa acompanhou 646 pacientes de 18 a 91 anos durante 14 meses — alguns continuam sendo monitorados, já que ainda relatam sintomas.

De acordo com os dados, as sequelas permaneceram ativas em 33% dos diagnosticados com a forma grave da doença, em 75% dos que desenvolveram a forma moderada e em 59% dos que manifestaram a forma leve. 

As comorbidades que levaram à ocorrência de casos mais graves foram hipertensão arterial crônica, diabetes, cardiopatias, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica e tabagismo ou alcoolismo.

Os sintomas da covid longa

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a covid longa é caracterizada por sintomas que surgem durante ou após a infecção — sem outra causa relacionada —, persistem ao longo de, no mínimo, dois meses e não somem depois de 12 semanas. O estudo da Fiocruz identificou 23 sintomas do quadro. Veja os principais e a porcentagem de relatos de cada um:

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Fadiga (cansaço extremo e dificuldade em realizar atividades rotineiras) (36%)

Tosse persistente (34%)

Dificuldade para respirar (27%)

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Perda do olfato ou paladar (20%)

Dores de cabeça frequentes (17%)

Insônia (8%)

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Ansiedade (7%)

Tontura (6%)

Trombose (6%)

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A pesquisa foi realizada entre março de 2020 e novembro de 2021 e todos os pacientes foram testados pelo método RT-qPCR, com resultado positivo para a doença.

Apesar de não serem conclusivos, os estudos têm mostrado o aumento do número de pessoas que convivem com problemas de saúde depois do fim da fase aguda da infecção, o que demanda das empresas ações de cuidado e apoio dos funcionários na volta ao trabalho, além de medidas de prevenção. Saiba como nesta reportagem.

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