Quase metade das demissões em 2022 foi voluntária, indica novo estudo
Levantamento com mais de 900 mil profissionais mostra que 48% das saídas aconteceram a pedido do funcionários
![Mulher de jeans e blusa cinza chumbo usa lenço no pescoço. Ela está sentada em uma escadaria contemplando o horizonte](https://beta-develop.vocerh.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/03/candice-picard-un6SOxhfH98-unsplash.jpg?quality=70&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
edidos de demissão batem recorde em 2022, mostra levantamento da HR Tech Pulses com 900 mil funcionários no Brasil. Segundo os dados da companhia, as saídas voluntárias representavam 10% do total em 2021. No ano seguinte, o número foi de 48%.
Entre os principais motivos do crescimento está a insatisfação dos profissionais com o senso de realização, a identificação com a missão e com a história da empresa e as condições de trabalho.
Para 2023, a tendência é de queda acentuada. “Em média, 8,6% dos colaboradores estão em alto risco de saída, de acordo com dados de janeiro e fevereiro”, afirma Cesar Nanci, CEO da Pulses.
Os dados do IBGE
No ano passado, um estudo da LCA Consultores indicou que 632.798 brasileiros haviam pedido demissão em agosto. O número, que representa 35,7% dos desligamentos ocorridos no mês, foi recorde desde 2020, início da série histórica com a atual metodologia de contagem de vagas. A maior marca até então havia sido alcançada em março de 2022, quando 603.136 pessoas solicitaram o desligamento, somando 33,2% do total naquele mês. O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O acumulado em 12 meses até agosto também registrou novo recorde: um em cada três desligamentos (32,5%) foi feito a pedido do trabalhador. Veja aqui os setores com maior número de demissões voluntárias.