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Os primeiros sinais do fracasso de uma gestão

48% dos gestores representam um risco para a empresa. Entenda por quê – e saiba como identificar o problema antes que seja tarde.

Por Redação
Atualizado em 27 mar 2024, 11h55 - Publicado em 27 mar 2024, 11h53
Cenário com cadeira destruída
 (Midjourney/Reprodução)
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48% dos gestores representam um risco para a empresa. Isso porque são inseguros, não geram empatia, interagem mal e vão na contramão do que desejam seus colaboradores. Os principais impactos da má gestão para uma empresa são estes:

  1. Há uma probabilidade 91% menor de os colaboradores terem alta performance.
  2. Os profissionais têm três vezes mais chances de deixar a empresa.
  3. A possibilidade de deixar os clientes satisfeitos é quatro vezes menor.
  4. É quatro vezes menor a chance de a empresa inovar em seu negócio.

Identificar o problema cedo é a chance de consertá-lo antes que vire um transtorno. A Gartner, empresa de benchmarking global de capital humano, dá dicas para isso. Confira.

Os 4 alertas de risco de fracasso

Confira os indícios de que o gestor terá sua liderança desacreditada, e maus resultados no ano.

1. Falta de segurança sobre a própria gestão

Há três sinais precoces de que um gestor não se sente à vontade na posição de líder:

  • Postura defensiva mesmo ao receber um feedback construtivo.
  • Não delegar, ainda que o líder não tenha a habilidade necessária para a tarefa.
  • Pedir aprovação de gente mais sênior a respeito de decisões que ele deveria tomar sozinho.
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2. Não consegue conquistar empatia

Veja três situações em que gestor e time não dão match.

  • Os profissionais não se ajustam ao estilo de trabalho do seu gestor.
  • Os colaboradores acreditam que poderiam fazer facilmente o trabalho do seu chefe.
  • Os funcionários acham que a responsabilidade por atingir ou não os objetivos da empresa é só do gestor.

3. Desalinhamento entre o trabalho do chefe e o objetivo dos profissionais

Como identificar se as ações do gestor estão distantes das ambições de seus colaboradores.

  • Os funcionários concluem que as tarefas que lhes são dadas pelo gestor não estão à altura de suas habilidades ou seu nível hierárquico.
  • A equipe precisa passar um tempo significativo dedicando-se a atividades que não ficam registradas na empresa – o que dificulta o reconhecimento de cada um.
  • Os objetivos são mudados a toda hora sem que haja uma comunicação apropriada a respeito.
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4. Interação pobre

Os gestores têm 2,7 vezes mais chances de falhar quando seus liderados não veem valor em suas conversas. E o pior: apenas um em cada dois funcionários sente que ganhou reflexões valiosas após essas interações. Veja como melhorar.

  • Méritos: ao atingir um objetivo, o gestor deve falar mais dos comportamentos positivos de sua equipe para chegar lá do que do resultado em si.
  • Juntar o povo: nesta época em que há mais trabalho remoto, unir as pessoas presencialmente para reuniões importantes ou treinamentos ajuda a agregar valor às interações do líder.
  • Conquistar aliados: ter iniciativas que promovam o engajamento dos colaboradores. Isso gera maior comprometimento com os objetivos da empresa (e conexão com o líder).
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Este texto faz parte da edição 90 (fevereiro/março) da VOCÊ RH. Clique aqui para conferir os outros conteúdos da revista impressa.

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