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Os 3 principais motivadores da demissão silenciosa

Levantamento da consultoria Robert Half indica que falta de reconhecimento é o que mais prejudica o engajamento dos profissionais com o trabalho

Por Redação
28 fev 2023, 07h33
Mulher de calça preta e camisa branca segura um tablet enquanto olha pensativa para a janela. Ela usa óculos de acetato preto e esmalte vermelho nas unhas
 (Andrea Piacquadio/Pexels/Divulgação)
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esquisa da consultoria Robert Half mostra que 62% dos profissionais “desistem” da dedicação ao emprego — prática conhecida como quiet quitting, ou demissão silenciosa — por não se sentirem reconhecidos ou não terem oportunidades de crescimento. Estabelecer uma relação mais saudável com o trabalho, equilibrando melhor as demandas profissionais e pessoais, é o que leva 57% dos funcionários a tirar o pé do acelerador na carreira e fazer apenas o básico necessário.

Para 43% dos entrevistados, as dificuldades com o gestor imediato são a principal causa do desengajamento com o emprego. “Mais do que um movimento orquestrado, entendo o quiet quitting como uma resposta dos profissionais a anos intensos de trabalho em meio a um contexto de forte desgaste psicológico”, afirma Lucas Nogueira, diretor regional da Robert Half. “Independentemente das motivações, as prioridades de muitas pessoas mudaram, especialmente em relação ao trabalho.”

Motivações para o quiet quitting

62% afirmam que falta reconhecimento ou oportunidades de crescimento
57% sentem necessidade de construir uma relação mais saudável com o trabalho
43% se desengajam devido à insatisfação com o superior imediato

Segundo a pesquisa, nos últimos seis meses, 52% dos executivos identificaram a prática do quiet quitting entre funcionários e 57% acreditam que essa é uma tendência que vai perdurar no médio-longo prazo. Por outro lado, 77% dos profissionais disseram nunca ter aderido à ideia de fazer o mínimo necessário.

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Desafios para as empresas

De acordo com os dados, os focos das empresas na gestão de pessoas em 2023 serão investimento em treinamento e desenvolvimento (55%), promoção de uma cultura corporativa mais forte (49%), garantia da saúde mental da equipe (44%) e reforço de estratégias de retenção (44%).

O levantamento também mostrou que, na visão dos recrutadores, os principais desafios da liderança são assegurar a motivação da equipe (50%), reter profissionais-chave (44%), contratar talentos com as competências técnicas e comportamentais necessárias para as vagas abertas (35%) e proporcionar aos funcionários equilíbrio entre vida pessoal e profissional (31%).

Como recuperar o engajamento

69% dos recrutadores dizem que a comunicação clara e direta entre líderes e liderados ajuda a minimizar o impacto do quiet quitting
49% afirmam que é preciso gerar mais oportunidades de crescimento profissional
48% consideram que é necessário estabelecer limites saudáveis de carga horária de trabalho

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