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Número de mulheres CEOs dobra em cinco anos, mas ainda é insuficiente

Segundo uma pesquisa da Bain & Company, que analisou 250 grandes empresas, as mulheres eram 3% dos líderes em 2019. Agora, são 6%.

Por Luisa Costa
Atualizado em 28 fev 2025, 17h11 - Publicado em 28 fev 2025, 16h57
Imagem de um gráfico em barras, onde um homem está no topo e uma mulher a baixo dele, enquanto outro homem escala o gráfico.
 (IR_Stone/Getty Images)
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“Houve uma evolução. A representatividade da mulher em cargos de liderança virtualmente dobrou nos últimos cinco anos. Mas ainda estamos longe da equidade [de gênero].” A afirmação é de Luiza Mattos, sócia da Bain & Company, que realizou uma pesquisa para investigar a presença das mulheres na gestão corporativa.

“Diante do crescente questionamento sobre a validade dos investimentos em diversidade, a pesquisa destaca a importância de lideranças diversas para o crescimento sustentável das empresas, expõe as barreiras à ascensão feminina e sugere ações para acelerar esse avanço”, afirma Luiza.

Segundo a pesquisa “Sem atalhos”, que analisou 250 grandes empresas do Brasil entre 2019 e 2024, o número de mulheres na posição de CEO cresceu de 3% para 6%. Elas ocupavam 23% dos cargos executivos, agora ocupam 34%. Eram 5% das conselheiras, agora são 10%.

O estudo ainda mostra as vantagens da inclusão: empresas que realizam ações concretas em prol da diversidade têm mais igualdade de gênero, mas também são mais capazes de competir com suas concorrentes no mercado

Essas empresas seriam mais inovadoras, atrairiam mais talentos, buscariam reduzir burocracias e considerariam mais as necessidades e os desejos dos clientes em suas decisões.

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Como impulsioná-las

Mulheres desejam chegar ao topo da pirâmide tanto quanto os homens, segundo a pesquisa da Bain, para participar de decisões estratégicas e gerar impacto. Mas eles são mais motivados pela pressão social e pelo status associado aos cargos de liderança, enquanto elas são mais motivadas pela oportunidade de desenvolvimento pessoal e de obter maior equilíbrio entre a vida pessoal e a carreira.

Para ampliar a equidade de gênero e garantir um mundo corporativo mais inclusivo, especialistas da Bain afirmam que as empresas precisam adotar quatro estratégias. Veja a seguir.

  1. Utilizar dados para embasar decisões. Definir estratégias de DEI e monitorar os resultados, sempre que possível vinculando-os a indicadores de negócio.
  2. Revisar processos e iniciativas. Desenhar um plano de ação específico para a alta liderança, com ações de longo prazo e metas claras para orientar a organização.
  3. Comunicar objetivos e avanços. Investir na construção de uma cultura organizacional que preza por uma liderança inclusiva e oferece oportunidades iguais para todos.
  4. Engajar a liderança e promover responsabilidade. Identificar aliados e promover o engajamento da liderança, aproximando os líderes das soluções e responsabilizando todos, incluindo o conselho administrativo.
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