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10 previsões para DE&I em 2026

As tendências que vão definir competitividade, inteligência organizacional e futuro do trabalho.

Por Margareth Goldenberg
4 dez 2025, 15h07 •
Peças de xadrez em forma 3d
 (Freepik/Reprodução)
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  • 2025 foi um ano intenso. Cheio de avanços, retrocessos, disputas narrativas e silenciosas transformações culturais acontecendo dentro das empresas. A agenda de diversidade, equidade e inclusão foi esticada, questionada e, em alguns casos, colocada à prova, não apenas por pressões externas, mas pela própria fadiga organizacional, que produziu anos de ações fragmentadas.

    Mas, ao contrário do que alguns imaginaram, DE&I não perdeu relevância. Na verdade, ganhou contornos mais profundos.

    Entramos em 2026 com uma clareza que talvez tenha faltado no início da década: DE&I não é uma pauta de nicho, é uma pauta de gestão. Não é sobre identidades específicas, é sobre qualidade organizacional. Não é sobre divisão, é sobre maturidade. E justamente por isso, 2026 não será o ano das campanhas brilhantes. Será o ano da consistência.

    A seguir, compartilho dez movimentos que devem marcar o próximo ciclo – não como futurologia, mas como leitura do que já está acontecendo dentro das empresas que decidiram evoluir.

    1.DE&I volta para o lugar certo: dentro da estratégia, não ao lado dela

    Depois de um ano desafiador, as empresas perceberam que ações pontuais não sustentam uma cultura inclusiva. 2026 será o ano em que DE&I deixa de ser uma agenda paralela e passa a fazer parte da conversa sobre negócio, risco, reputação, cultura e crescimento.

    2.Liderança será o grande fator de diferenciação

    O que separa empresas que avançam de empresas que estagnam é muito simples: liderança. Não basta “entender o tema”. Será necessário agir, sustentar conversas difíceis, corrigir rumos e assumir responsabilidade pelo impacto que se geram, positivo ou não.

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    3.Pertencimento deixa de ser sensação e se torna indicador

    As organizações entenderão que pertencimento não é poesia corporativa. É uma condição objetiva para que as pessoas permaneçam, se engajem e inovem. Muitas empresas começam 2026 transformando pertencimento em um KPI estratégico.

    4.Governança aparece como a peça que faltava

    Sem clareza de papéis, prioridades e processos, nada avança. 2026 será marcado pela consolidação da governança de DE&I: comitês fortes, ciclos de revisão, metas transparentes e um caminho claro entre intenção e entrega.

    5.A interseccionalidade finalmente ganha profundidade

    As empresas vão parar de tratar gênero, raça, PcD, LGBTQIA+ e diversidade geracional como “caixinhas separadas”. O próximo ciclo exige olhar para pessoas reais, que carregam múltiplas camadas de identidade, e múltiplas barreiras, ao mesmo tempo.

    6.A agenda se despolariza: incluir não exclui ninguém

    2026 será o ano em que DE&I se reconecta com seu sentido mais amplo: o de construir ambientes mais justos para todas as pessoas. Ao despolarizar a pauta, as empresas reduzem resistência, fortalecem a cultura e ampliam o entendimento de que equidade é sobre qualidade organizacional e não sobre “pautas identitárias”.

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    7.Segurança psicológica se torna condição de performance

    Já não há dúvidas: onde há medo, não há inovação. Empresas maduras entenderão que segurança psicológica é uma competência de liderança e uma base para equipes de alta performance, não um detalhe comportamental.

    8.Os dados passam a guiar decisões com mais precisão e menos achismo

    A era dos “achismos bem-intencionados” acabou. 2026 será marcado por diagnósticos mais finos, conectados com retorno sobre investimento (ROI), recortes interseccionais, dashboards vivos e métricas que sustentam conversas difíceis. Dados não substituem sensibilidade, mas ajudam a manter coerência.

    9.Educação inclusiva deixa de ser evento e vira processo

    Treinamentos isolados já não bastam. O que veremos em 2026 são trilhas contínuas: mentoria, patrocínio, prática guiada, espaços de diálogo e formação regular para líderes. A cultura muda quando o aprendizado é cotidiano.

    10.O maior risco para 2026? Ficar parado.

    Se 2025 mostrou os efeitos do improviso, 2026 trará outra mensagem: a inação custa caro. Empresas que adiarem decisões perderão talentos, reputação e diferenciação competitiva. As que avançarem,  mesmo com passos pequenos, colherão resultados consistentes no médio e longo prazo.

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    2026 não será o ano das grandes campanhas. Será o ano da consistência. Da coragem. Da responsabilidade compartilhada. E da capacidade de olhar para pessoas, todas elas, com profundidade, respeito e intenção real de criar ambientes onde ninguém precise se diminuir para caber. DE&I deixa de ser pauta de minoria e passa a ser o que sempre deveria ter sido: uma conversa sobre humanidade, sobre gestão e sobre futuro.

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