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Larissa Santana

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Fundadora da escola de comunicação CALOR e pesquisadora do Grupo de Estudos em Comunicação e Criatividade nas Organizações da FGV.

A TI vai ser o novo RH? Ou o RH vai ser a nova TI?

CEO da Nvidia fez apresentação na CES 2025 reforçando que os agentes de IA estarão na força de trabalho em pouco tempo.

Por Larissa Santana, colunista da VOCÊ RH
10 jan 2025, 18h34
Colagem de Aperto de mão de homem e robô.
 (SvetaZi/Getty Images)
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“O departamento de TI de toda companhia será o departamento de RH dos agentes no futuro” – assim previu Jensen Huang, CEO na Nvidia, em sua apresentação na CES nesta semana, em Las Vegas. A CES é a maior feira de tecnologia do mundo. Apresentações como a de Huang mostram para onde as grandes techs estão olhando e canalizando esforços – e ficou claro que a força de trabalho das organizações está na lista.

Segundo o CEO da Nvidia, a organização do futuro vai manter, nutrir, embarcar e aperfeiçoar agentes digitais, preparando-os para uso. E a TI vai cuidar dessa gestão, transformando-se em RH.

A Você RH já adiantou esse tema na reportagem de capa da edição 95, “IA no RH: A Era dos Recursos Híbridos”. Falamos sobre como empresas no Brasil já estão usando inteligência artificial para otimizar a gestão de pessoas e os processos de RH. E como as companhias estão desenvolvendo seus primeiros agentes, como a BRF.

O papel de cada departamento

Tudo ainda é muito novo, e está em campo de testes, passo a passo, porque as empresas estão aprendendo em tempo real. Mas é fato que estamos diante de uma transformação profunda de como vemos a distribuição de trabalho. E de como a gerenciamos.

A inteligência artificial é apenas uma ferramenta da gestão, não um fim em si. E deve ser usada para endereçar as principais dores do negócio e das pessoas. Cabe ao RH entender como, em que situações, com que cuidados essa ferramenta deve entrar em um jogo que é das pessoas essencialmente, porque são elas que constroem o norte, as metas, a cultura, os valores. São elas que habitam os espaços da organização, sejam eles virtuais ou físicos.

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A TI deve ser grande parceira nessa frente, arquitetando as soluções, com inteligência, conhecimento e foco nas melhores escolhas para a execução. Um exemplo desse trabalho conjunto ideal também está na nossa reportagem de capa: na Suzano, diretoras de RH e de TI se uniram para planejar a adoção e a implementação de IA na empresa.

Sem medo de lidar com a IA

Ethan Mollick, professor de Wharton que está na vanguarda dos estudos de IA, considera que a afirmação de Jensen Huang está errada. Segundo ele, a responsabilidade pelo desenho do trabalho dos agentes de IA não pode ficar só com a TI (e nem só com o RH, eu acrescentaria). Na maioria dos casos, diz ele, apenas especialistas humanos conseguem avaliar a qualidade dos resultados de IA, e por isso precisamos de gestores que entendam como trabalhar com a tecnologia.

O racional de Mollick e Huang nos faz pensar sobre como os RHs precisarão superar as barreiras do medo e da falta de conhecimento de IA. A tecnologia já vem transformando nosso modo de trabalhar há tempos. Tirou a exclusividade do espaço físico, abriu as fronteiras de trabalho para outros países, descentralizou a hierarquia com times ágeis e gestão por projetos (para quem se interessa por esses temas, recomendo a leitura de um artigo do professor Arvind Malhotra). Os colaboradores foram se adaptando, pressionando os líderes e as organizações a se ajustar.

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Agora está na hora do RH olhar para essa próxima transformação, e entender como se preparar.

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