Desconto de até 39% OFF na assinatura digital
Imagem Blog

Isis Borge

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Executive Director Talenses & Managing Partner Talenses Group

Como evitar crises de reputação

Elas podem ser trágicas para empresas e carreiras. Por isso, construir relações de confiança e cuidar bem da própria imagem é essencial.

Por Isis Borge, colunista da Você RH
12 ago 2024, 14h07
Foto de uma estrela dourada e outras quatro quebradas.
 (MirageC/Getty Images)
Continua após publicidade

Até há pouco tempo, as pessoas acreditavam no seguinte: o que mata uma empresa é a ineficiência na gestão do caixa. Claro, isso importa muito. Mas, recentemente, episódios com grandes corporações mostraram o poder devastador das crises de reputação.

Infelizmente, a confiança que uma organização transmite é abordada menos do que deveria. Muitos diretores não acreditam que o dano à imagem pública de uma companhia possa afetar seu faturamento e lucro – pelo menos até que sejam impactados por alguma situação adversa.

Você já pensou no quanto a reputação também tem o poder de impactar uma carreira, seja de maneira positiva ou negativa? Em geral, as pessoas entendem que trajetórias profissionais são impulsionadas prioritariamente por boas entregas e desempenho acima da média, mas não é só isso! Aliás, é bastante frágil se basear apenas nessa concepção. Sabemos, por exemplo, que habilidades técnicas deixam alguém mais apto a ocupar uma vaga, mas o comportamento também influencia fortemente na decisão de contratar, promover ou demitir uma pessoa.

Confiança não nasce da noite para o dia

A reputação e a construção de relações de confiança têm sido fundamentais para o desenvolvimento de muitas trajetórias, seja para impulsioná-las ou para causar estagnação. Porém são fatores que, para se provarem sólidos, demandam tempo, esforço, constância, sinceridade e empatia. Exigem, ainda, habilidade para evitar vieses inconscientes no contato com o outro. E ainda saber lidar com as sutilezas das relações humanas – para que uma boa percepção não seja destruída em segundos.

Trago o tema para a revista porque tenho visto pessoas investindo em autoconhecimento, mentoria, terapia e diferentes cursos, mas negligenciando a qualidade das relações interpessoais. São executivos que não se deram conta de que a promoção, o projeto ou a negociação não tiveram um desfecho satisfatório pela fragilidade de uma relação de confiança com a outra parte. Por outro lado, já vi pessoas serem poupadas de demissão, e líderes deixando de perder talentos, por serem fortes no aspecto da confiança.

Continua após a publicidade

Dito isso, convido você a uma reflexão: “Quais têm sido as suas iniciativas para provar que você é uma pessoa de confiança?”. Eu entendo que, além de ter atitudes pautadas pela ética e pelo comprometimento, é fundamental investir em um tempo de qualidade com o outro – o que inclui escuta ativa, interesse genuíno em se conectar e espaço reservado na agenda para realmente fazer networking.

Pelo bem da sua carreira, inclua no topo das suas prioridades a construção de laços de confiança com líderes, pares, subordinados e parceiros de negócio. Tenha muita cautela com ações que podem abalar a sua reputação – quando se tem um estigma ruim, é muito difícil reverter essa imagem negativa.

Vivemos um momento em que a informação e o conhecimento estão amplamente disponíveis. Temos todo tipo de tecnologia a nos ajudar no nosso dia a dia; ferramentas para sermos mais ágeis e apresentarmos dados mais confiáveis em um curto espaço de tempo. Mas a essência do ser humano não muda, apesar de toda a evolução tecnológica.

Continua após a publicidade

Nesse sentido, gosto muito da abordagem do investidor americano Morgan Housel. No livro O Mesmo de Sempre, ele cita que, em vez de tentarmos adivinhar o que vai acontecer no futuro, deveríamos focar nas variáveis da essência humana que não vão mudar. Claro que precisamos ficar atentos às tendências em carreira, gestão e mercado de trabalho. Mas relações interpessoais, dentro e fora do ambiente corporativo, sempre estarão associadas à conexão com o outro. Com ética e confiança.

Compartilhe essa matéria via:

Este texto faz parte da edição 93 (agosto/setembro) da Você RH. Clique aqui para conferir outros conteúdos da revista impressa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 6,00/mês

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 14,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.